Forças sírias lançaram nesta quinta-feira (9) foguetes e morteiros contra redutos oposicionistas na cidade de Homs, disseram ativistas, enquanto as potências mundiais tentam superar suas divisões e encontrar uma saída para a crise na Síria.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, condenou a violência da ação governamental em Homs, epicentro de uma revolta contra o presidente Bashar al Assad que começou há quase um ano e se torna mais sangrenta a cada dia. "Temo que a apavorante brutalidade que estamos testemunhando em Homs, com disparos de armas pesadas contra bairros civis, seja um sombrio prenúncio do que está por vir", disse Ban a jornalistas.
Ativistas e moradores relataram centenas de mortos na última semana em Homs, e, no alvorecer da quinta-feira, uma nova chuva de foguetes e morteiros caiu sobre Baba Amro, Khalidiya e outros bairros. Veículos blindados chegaram para reforçar as posições do governo no leste da cidade.
Há crescente preocupação com a situação dos civis, e os Estados Unidos disseram estar estudando formas de levar alimentos e remédios a eles - o que aprofundaria o envolvimento internacional em um conflito com amplas repercussões geopolíticas, e que divide as principais potências.
"Não basta ser um observador", disse à agência de notícias Reuters o chanceler turco Ahmet Davutoglu, antes de embarcar para Washington, onde discutiria a situação.
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