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Ronaldinho ainda não sabe como receberá os R$ 4,5 milhões que a Traffic deve (Foto Divulgação) |
A
novela pelo pagamento dos atrasados de Ronaldinho Gaúcho está longe de
um final feliz. Após inúmeras tentativas de um acordo com a Traffic por
um novo contrato de exploração dos direitos de imagem do craque, o clube
decidiu romper com a empresa de marketing esportivo, que era
responsável pelo pagamento de R$ 750 mil mensais ao jogador.
Apesar de garantir o pagamento ao craque dos R$ 4,5 milhões (seis
parcelas atrasadas) da Traffic, que não pagou sua parte ao jogador nos
últimos seis meses, o clube ainda não tem as garantias financeiras
necessárias para arcar sozinho com o salário de aproximadamente R$ 1,25
milhão de sua principal estrela.
A
última tentativa do rubro-negro para tentar arcar com os vencimentos de
Ronaldinho será acionar a Traffic na Justiça Comum. O clube pretende
cobrar um valor aproximado
de R$ 10 milhões à empresa de marketing esportivo pelo não cumprimento
do acordo selado em 2011, garantindo assim o salário de R10 até, pelo
menos, o fim desta temporada.
Briga na Justiça
Enquanto
isso, a Traffic se defende e também promete uma resposta judicial para o
caso. Fernando Gonçalves, diretor executivo da empresa, também se sente
prejudicado a partir do momento que o Flamengo não deu prioridade na
hora de negociar o espaço principal da camisa na última temporada.
"A nossa empresa deve o dinheiro ao
Ronaldo, mas o Flamengo nos deve a prioridade na hora de negociar o
espaço principal da camisa. A partir do momento que isso não aconteceu,
as coisas pararam de funcionar. Também nos sentimos muito prejudicados
por isso", salientou o diretor da Traffic, acrescentando.
"Agora,
este problema será dos nossos advogados. Vamos tentar todos os recursos
para não ficar com este prejuízo. Do mesmo jeito que eles têa as
reivindicações deles, nós temos as nossas. Vamos brigar por elas",
encerrou Fernando Gonçalves.
Com
apenas um novo patrocínio (Cosan) fechado para o restante da temporada,
o clube ainda luta para negociar um anunciante master em sua camisa. O
espaço está vago desde o último mês de dezembro, quando se encerrou o
contrato com a Procter & Gamble (Gillette). Novamente, o rubro-negro
esbarra no valor pedido no mercado: R$ 20 milhões por temporada,
considerado alto pelos especialistas em marketing.
Fonte: meionorte
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